Diagnóstico precoce e tratamento imediato podem salvar vidas, mas condição ainda é terceira maior causa de mortes neonatais no país
No Brasil, cerca de 30 mil bebês nascem com cardiopatias congênitas a cada ano – o equivalente a 10 casos a cada mil nascimentos, segundo dados do Ministério da Saúde. Neste Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita (12/06), especialistas destacam que 40% dessas crianças precisam de cirurgia ainda no primeiro ano de vida, mas muitas mortes poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce através do teste do coraçãozinho, um exame simples de oximetria realizado após o nascimento.
A médica Isabela Rangel, da organização Pró Criança Cardíaca, explica que os sintomas podem variar desde casos leves até situações de risco iminente à vida, destacando a importância de atenção a sinais como coloração azulada na pele, respiração acelerada e dificuldade para ganhar peso. Fatores como infecções durante a gravidez, uso de medicamentos contraindicados, diabetes gestacional e idade materna avançada aumentam os riscos. Com três décadas de atuação, a instituição já atendeu mais de 16 mil crianças, comprovando que diagnóstico precoce e tratamento adequado permitem que a maioria dos pacientes tenha uma vida normal.
Foto: Pró Criança Cardíaca/Divulgação